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Como escolher o modelo certo de IA: do LLM ao SLM

  • Foto do escritor: Lucas Stefano
    Lucas Stefano
  • 7 de nov.
  • 2 min de leitura
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Na corrida da Inteligência Artificial, é comum ver empresas e desenvolvedores buscando o modelo mais avançado, mais caro e mais pesado, acreditando que isso garante melhores resultados.

Mas aqui vai uma verdade incômoda: nem sempre o modelo mais inteligente é o ideal para sua aplicação.


O erro comum: usar um canhão pra matar formiga


Muitos times acabam aplicando grandes LLMs (Large Language Models), como GPT-4 ou Gemini 2.5 Pro, para tarefas que poderiam ser resolvidas de forma muito mais simples, rápida e barata.

Quer um exemplo?

  • Detectar intenções em mensagens de clientes

  • Extrair entidades específicas de um texto

  • Fazer resumos objetivos ou detectar temas

  • Validar formulários e preencher campos automaticamente


Todas essas tarefas podem ser resolvidas com SLMs (Small Language Models), modelos menores, mais ágeis e muito mais econômicos.


SLM + RAG: o poder da combinação


O verdadeiro potencial dos SLMs aparece quando combinamos com RAG (Retrieval-Augmented Generation). Nesse modelo de arquitetura, a IA não precisa “saber tudo”, apenas saber buscar bem.

O RAG adiciona uma camada de contexto externo, documentos, bases de conhecimento, FAQs, histórico de usuários, e o modelo apenas interpreta e responde com precisão. Isso reduz a dependência de um modelo gigantesco e torna o sistema mais modular, explicável e eficiente.


O segredo está no design da tarefa


Mais importante que o tamanho do modelo é o design da tarefa.

Pergunte-se:

  • O problema exige raciocínio complexo ou apenas classificação?

  • Preciso de criatividade ou apenas precisão?

  • O custo por requisição faz sentido para o impacto do resultado?

O modelo ideal é aquele que entrega o resultado com o menor custo cognitivo e computacional possível.


Conclusão


Nem toda tarefa precisa de um “GPT-5”. Às vezes, um SLM bem ajustado e uma boa arquitetura de contexto (RAG, embeddings, cache de respostas) valem ouro.

No fim das contas, inteligência não é só poder de processamento, é usar o recurso certo, do jeito certo, para resolver o problema certo.

 
 
 

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